O programa da Aliança Liberal era basicamente o mesmo que já vinha sendo agitado pelas forças oposicionistas durante a década de 20. Mas, agora, a campanha presidencial servia-se das bandeiras do tenentismo e, principalmente do nome de Prestes e do prestígio adquirido por ele e pela coluna invicta. As populações das grandes cidades brasileiras foram tomadas de grande entusiasmo pela Aliança Liberal, acreditando que Prestes estaria ao lado de Getúlio Vargas.
(Anita Leocádia Prestes. Uma Epopeia Brasileira: A Coluna Prestes)
Enquanto os tenentes se deixavam envolver pela campanha da Aliança Liberal, Luís Carlos Prestes tomou outro rumo. A explicação para a decisão de Prestes é que:
Prestes preferia apoiar o candidato Júlio Prestes;
Prestes condenava a influência do marxismo na Aliança Liberal;
Prestes era refratário ao arrojado programa de reformas sociais proposto pela Aliança Liberal;
Prestes havia se aproximado da Ação Integralista Brasileira e apoiava a formação de uma ditadura ultranacionalista;
Prestes começara a estudar o marxismo e avaliava que a vitória de Getúlio Vargas configurava a substituição de um grupo oligárquico por outro.
Passo 1: Leitura atenta do enunciado
O texto afirma que, embora a população urbana aguardasse Prestes ao lado de Getúlio Vargas na Aliança Liberal, ele decidiu tomar outro rumo.
Passo 2: Contextualização histórica
Passo 3: Identificar a posição de Prestes
Depois de sua experiência revolucionária, Prestes abraçou o marxismo e passou a ver a vitória de Vargas não como ruptura real, mas como troca de uma oligarquia por outra.
Passo 4: Confrontar com as alternativas
A única alternativa que expressa essa crítica de Prestes — seu estudo do marxismo e a ideia de que Vargas apenas substituía uma elite por outra — é a letra E.
Resposta: E
Para resolver esta questão, é importante dominar os seguintes conceitos: