O professor de História, com sua maneira própria de agir, ser, viver e ensinar, transforma um conjunto de conhecimentos históricos em saberes efetivamente ensináveis e faz com que os alunos não só compreendam, mas assimilem e incorporem esses ensinamentos de variadas formas (FONSECA, 2002, p. 34-35).
O trecho acima traduz o saber histórico escolar como uma construção do professor considerando que:
Elaborar aulas de história nos nossos dias deve atender à importante luta pela construção da democracia no país e, sendo assim, acima de tudo o professor deve priorizar os conteúdos tradicionais que preparam efetivamente os alunos para a vida em sociedade.
Na atualidade do ensino de História, não se permite mais o estudo de biografias e heróis. O aluno, ao tornar-se sujeito da história, conhece o mundo tal como construído por ele e reprimindo toda forma de saber tradicional, político e cultural antes ensinado na escola.
O professor de História não opera no vazio, pelo contrário, lida com sujeitos que trazem de seus espaços um conjunto de valores e crenças, incluindo ele mesmo, e assim promove uma releitura dos saberes históricos agora compartilhados em sala de aula.
O professor hoje tem novos desafios para lidar com o jovem que vive conectado ao mundo o tempo todo. Diante disso, ensinar história do presente é mais importante que estudar história do passado, exigindo do professor a valorização do aqui e do agora.