“O processo de degradação do rio Tietê por poluição industrial e esgoto tem origem no processo de industrialização e de expansão urbana desordenada ocorrido nas décadas de 1940 a 1970. Para piorar, em 1955 o governo interligou a rede de esgotos e os dejetos de toda a indústria passaram a terminar no Tietê [...]. [Hoje] o maior vilão do Tietê no trecho da Grande São Paulo é o esgoto doméstico e o lixo que a população joga nas ruas e no rio. Além disso, a limpeza urbana de São Paulo não é suficiente, o que faz o lixo ir parar no Tietê.”
O Estado de S. Paulo. Projeto Tietê: 20 anos. 22 de setembro de 2011, p. H5
Sobre a condição de rios em áreas urbanas (e do Rio Tietê na cidade de São Paulo), é correto afirmar que
rios que percorrem grandes cidades restam inevitavelmente mortos (sem oxigênio), pois a poluição é inerente às práticas urbanas.
quanto maior a dimensão das cidades, maior o teor de elementos poluentes nos rios, pois em áreas urbanas menores os rios e córregos não são poluídos.
pode-se chegar a melhores condições dos rios em áreas urbanas, assim como do Tietê em São Paulo, mas isso depende de várias ações no conjunto da área urbana.
a expansão urbana (ordenada ou desordenada), se excessiva, resulta em rios que passam a compor o sistema de saneamento, em especial, o esgotamento doméstico.
em grandes cidades, como São Paulo, é indispensável que os rios componham o sistema de saneamento e de drenagem, pois sem isso a cidade não funcionaria.