O português brasileiro é composto por dialetos regionais, o que possibilita que substantivos recebam outros nomes a depender da localidade em que são ditos. Essas variações podem causar situações de preconceito linguístico, que trata do juízo de valor negativo às variedades linguísticas de menor prestígio social. Normalmente, dirige-se às variantes mais informais e ligadas às classes sociais menos favorecidas. Sobre o preconceito linguístico, assinalar a alternativa INCORRETA:
Deriva da construção de um padrão imposto por uma elite econômica e intelectual que considera reprovável e errado tudo que se diferencie desse modelo.
Há uma forte aversão por parte da elite intelectual à cultura de massa e às variedades linguísticas no Brasil. Isso fica evidente, por exemplo, no preconceito contra o funk e o sertanejo.
O preconceito linguístico não é um problema social. A correção de variantes linguísticas é importante para a manutenção da norma culta, que deve ser aplicada como forma de padronização da língua.
Uma das principais consequências do preconceito linguístico é a acentuação dos preconceitos ligados a ele. A melhor forma de evitá-lo é a adequação linguística, isto é, a consciência de que não há certo e errado na língua.