O pensar geográfico contribui para a contextualização do próprio aluno como cidadão do mundo, ao contextualizar espacialmente os fenômenos ao conhecer o mundo em que vive desde a escala local à regional, nacional e mundial. O conhecimento geográfico é, pois indispensável à formação de indivíduos participantes da vida social, à medida que propicia o entendimento do espaço geográfico e do papel desse espaço nas práticas sociais. (CAVALCANTI, L. de S. Geografia e prática de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002, p. 11).
De acordo com o trecho acima, o processo de ensino/aprendizagem na Geografia busca:
Uma prévia coleta de dados, para responder a propósitos preestabelecidos. Na observação sistematizada o observador sabe o que procura e o que carece de importância em determinada situação; deve ser objetivo, reconhecer possíveis erros e eliminar sua influência sobre o que ver ou recolhe.
Formação de uma sociedade com indivíduos que pensam criticamente, automaticamente construindo um foco na formação do cidadão. Deste modo, levar o educando a pensar criticamente o espaço por ele experienciado é lhe dar a oportunidade de vivenciar o protagonismo de sua história e, consequentemente, da própria sociedade.
Utilizar descrições narrativas obtidas geralmente por meio de entrevistas e observações, que quando analisadas, torna-se possível a obtenção de respostas para o problema e as concepções teóricas dentro da complexidade do objeto de estudo.
Tratar das vivências mais autênticas do povo, reafirmar os valores da sua cultura, e perceber a materialidade de um espaço rico de significados e um campo fecundo para a reflexão e ensino desta disciplina.
Uma análise mais profunda do contexto atual do alunado, pois, este sendo produto de uma época e de um lugar pode ser um meio de vinculações ideológicas desnecessárias ou impróprias para espaço escolar.