O pensamento clássico da sociologia, ciência que surge juntamente com a consolidação da sociedade capitalista no século XIX, interessa-se, nesse momento, em entender os problemas sociais que vêm junto com a chamada modernidade capitalista. Ao longo do século XX, o capitalismo passou por constantes mudanças, que afetaram as formas de se pensar as relações sociais, o modo de olhar para o outro, de se comunicar e de se relacionar. O que, para alguns estudiosos, caracteriza um novo momento do mundo moderno capitalista. Neste sentido, de acordo com a teoria sociológica contemporânea, marque a alternativa que relaciona corretamente o autor e sua interpretação sobre a contemporaneidade:
Zygmunt Bauman afirma que, na sociedade contemporânea, nada é feito para durar, pois estamos vivendo a era da modernidade líquida, que representa uma nova fase do capitalismo.
De acordo com Jean-François Lyotard, o ser humano é marcado pela angústia de que há algo errado com ele, pois as certezas e verdades, prometidas pela ciência na modernidade, abrem espaço para a ideia de fracasso na pós-modernidade.
Anthony Giddens defende a tese de que o ser humano entra em um consciência pósmoderna, a partir da década de 1980, a partir da administração da vida de maneira racional e da reflexão moral.
Guy Debord, defensor da tese da pós-modernidade, diz que vivemos em uma sociedade do desempenho, que obriga o indivíduo a ser sempre produtivo, ainda que não esteja em seu ambiente de trabalho, em um processo de aceleração do tempo e de afirmação do eu.
Para Gilles Lipovetsky, a sociedade contemporânea é de autoafirmação e de incentivo à autocontemplação do eu, o que podemos ver a partir da popularização da Internet e, consequentemente, das redes sociais virtuais.