PUC-PR Inverno 2014
O Paraná foi emancipado de São Paulo em 1853. Tinha um território em sua maior parte desocupado, com uma população de pouco mais de 60.000 habitantes. Um dos maiores problemas dos governos provinciais e estaduais (depois de 1889) eram a colonização e o aproveitamento econômico de grandes parcelas de florestas, campos e terras férteis em todos os quadrantes do território estadual. Até 1920, praticamente apenas as regiões do Litoral, de Curitiba e dos Campos Gerais estavam ocupadas e integradas através de estradas e de comunicações. Em especial, a região Norte do Estado, com boas terras para a agricultura, demandava um projeto de colonização eficaz.
Assim, com relação à ocupação e colonização da região Norte do Estado do Paraná, é CORRETO afirmar:
O governo do Estado contratou companhias particulares de colonização europeias cujo objetivo era a agricultura de trigo e de outros cereais, assim como a pecuária leiteira. Pretendia-se trazer exclusivamente imigrantes europeus para ocupar a região.
A colonização do Norte foi resultado da ação do governo estadual, que criou uma companhia oficial de colonização. Apenas ela podia colocar terras à venda, implantar a infraestrutura necessária à colonização e permitir ou não a entrada de colonos nas novas glebas.
A ocupação do Norte foi resultado da ação de uma empresa pública federal de colonização. O governo brasileiro tinha grande interesse em ocupar e colonizar as famosas terras roxas, tendo em vista a grande demanda que o mercado mundial tinha por produtos tropicais, como o café e o algodão, além do grande valor que as madeiras nobres da região alcançavam.
Havia um projeto de industrialização por parte do governo estadual, focalizado principalmente na implantação da indústria madeireira na região.
Foi iniciativa da Companhia de Terras Norte do Paraná, de capital inglês, que, em 1925, adquiriu inúmeras glebas situadas entre os rios Tibagi, Paranapanema e Ivaí. O objetivo dos capitalistas ingleses era a criação de uma infraestrutura para colonização, implantação de estradas de ferro, exploração madeireira e posterior venda de lotes para interessados em agricultura comercial no Brasil e no exterior.
E mais: nota TRI a todo o momento.
