"O ouro e a prata que os reis incas tiveram em grande quantidade não eram avaliados [por eles] como tesouro porque, como se sabe, não vendiam nem compravam coisa alguma por prata nem por ouro, nem por eles pagavam os soldados, nem os gastavam com alguma necessidade que lhes aparecesse; tinham-nos como supérfluos, porque não eram de comer. Somente os estimavam por sua formosura e esplendor e para ornamento [das casas reais e ofícios religiosos]".
Garcilaso de la Vega, Comentários Reais, 1609.
O texto acima faz menção às práticas coloniais mercantilistas europeias na Idade Moderna. Em relação a essa política econômica é INCORRETO afirmar que:
Metalismo ou bulionismo (acumulação de metais preciosos) era uma de suas principais bases.
Balança comercial favorável e o protecionismo alfandegário eram ausentes nessa política.
O intervencionismo estatal na economia era uma de suas marcas, visto que se vivia sob a égide do Estado Absolutista, centralizado e autoritário.
Havia a exploração de colônias (sistema colonial) pelas potências econômicas europeias (metrópoles).