O mapa como arte
“O século XX foi, talvez, o mais violento da história mundial. A humanidade está em constante guerra consigo mesma e é perfeitamente capaz da destruição total. Esse é o material bruto para a minha arte”, diz o artista mexicano Enrique Chagoya. Em um mapa do mundo ladeado por figuras de esperança e de desespero e coberto por imagens militares e religiosas, assim como por estereótipos culturais, Chagoya ironiza os Estados Unidos enquanto superpotência e país defensor da autodeterminação democrática mundo afora.
Adaptado de HARMON, K. (Org.). The map as art. Nova York: Princeton Architectural Press, 2009.
Na obra do artista, identifica-se o uso de um recurso de representação do espaço similar à seguinte técnica:
projeção cartográfica
sensoriamento remoto
anamorfose geográfica
levantamento planimétrico
Para resolver essa questão, é importante compreender que a anamorfose geográfica é uma técnica de distorção proposital de imagens para passar uma mensagem ou crítica. Enrique Chagoya utilizou essa técnica para criticar as ações militares e políticas dos Estados Unidos, distorcendo imagens e incluindo símbolos que expressam sua visão crítica.
Procure pela técnica que envolve distorção e simbolismo.
Considere o propósito da obra e a mensagem que o artista deseja transmitir.
Elimine as opções que se referem a métodos mais técnicos e objetivos de representação do espaço.
Confundir anamorfose com sensoriamento remoto ou levantamento planimétrico, que são técnicas mais objetivas de mapeamento.
A anamorfose geográfica é uma técnica artística que distorce propositalmente a representação de um espaço, geralmente um mapa, para enfatizar certas mensagens ou críticas. Outras técnicas de representação do espaço incluem a projeção cartográfica, que visa representar a superfície esférica da Terra em um plano, o sensoriamento remoto, que é a obtenção de informações sobre um objeto ou fenômeno sem contato físico, e o levantamento planimétrico, que é o mapeamento detalhado das características físicas de uma área.