O jejum é parte de muitas culturas e religiões, algumas acreditam que este limpa o corpo e a alma e encoraja o despertar espiritual. Sabe-se que, na privação prolongada de alimentos, ocorre a degradação das proteínas musculares, o que poderia afetar o pH do sangue.
Neste contexto, o pH do sangue é alterado em função da
degradação das proteínas em monossacarídeos essenciais à liberação de H+ no meio celular.
alta atividade do ciclo da ureia que converte a amônia em íon amônia e este acidifica o sangue.
elevada desaminação oxidativa dos aminoácidos, o que determina aumento de amônia no sangue.
ação de enzimas que catalisam a conversão de grupos aminos em ureia alcalinizando o sangue.
conversão dos aminoácidos nos seus alfacetoácidos correspondentes elevando a concentração de ácido cítrico.
Durante um jejum prolongado, o organismo esgota suas reservas imediatas de glicogênio e passa a utilizar proteínas musculares como fonte de energia. A hidrólise das proteínas libera aminoácidos na corrente sanguínea. Esses aminoácidos são então submetidos a reação de desaminação oxidativa, catalisada principalmente pela glutamato-desidrogenase, que gera:
Portanto, a elevação da concentração de amônia produzida pela desaminação oxidativa dos aminoácidos é o principal fator que altera (eleva) o pH do sangue em situações de jejum prolongado. Essa explicação corresponde à alternativa C.