O japonês Osamu Shimomura de 80 anos, ganhador do Prêmio Nobel de Química de 2008, estuda há meio século a proteína verde fluorescente (GFP). Extraída nos anos 60 de uma água-viva luminescente (
Aequorea victoria), a GFP se tornou a base de técnicas importantes utilizadas pela bioquímica moderna. Com a ajudada GFP, os cientistas desenvolveram meios para observar processos que antes eram invisíveis, como o desenvolvimento das células nervosas no cérebro e de células cancerígenas.
(Scientific American Brasil online. 17 de out. 2008.)
Representação da GFP; completa à esquerda e, no centro, com um dos lados cortados para revelar o cromóforo no interior. Estrutura química do cromóforo à direita.
( Adaptado de: <http://en.wikipedia.org/wiki/Green_fluorescent_protein>. Acesso em: 20 ago. 2009.)
A GFP desnaturada não é fluorescente. Isto sugere que a estrutura terciária da GFP é importante e que a fluorescência é ativada por interações não-covalentes (ou forças de Van der Waals) do cromóforo com resíduos de aminoácidos da proteína espacialmente próximos.
Com relação à estrutura do cromóforo da GFP, é correto afirmar: