O Index Librorum Prohibitorum é considerado um dos resultados da Contrarreforma. Editado pelo papado pela primeira vez em 1559, o Index era uma lista dos livros e autores considerados heréticos ou contrários à moralidade da Igreja Católica Romana.
Assinale a alternativa que contém a caracterização CORRETA do Index e de sua história.
O Index foi abolido pelo Concílio Vaticano I em 1870, ocasião na qual o dogma da infalibilidade papal foi renegado e o divórcio passou a ser aceito pela Igreja.
O Index teve sua última edição em 1948 e só foi oficialmente abolido pela Igreja Católica em 1966. No período em que esteve vigente, autores clássicos como Maquiavel, David Hume e Montesquieu, assim como cientistas como Galileu e Copérnico, foram incluídos como leituras proibidas aos católicos.
O Index permanece válido até os dias atuais, tendo sido objeto de recente polêmica ao proibir, para os praticantes do catolicismo, a leitura de obras de autores como Dan Brown (“O Código Da Vinci”) e J. K. Rowling (“Harry Potter”).
O Index tem sido utilizado atualmente por grupos sectários como justificativa para a perseguição a autores e editores nele incluídos, dentro do quadro de crescente polarização política e ideológica existente nas democracias ocidentais.
O Index foi usado como justificativa para a perseguição de práticas e ideias associadas à bruxaria e à heresia, especialmente pelos grupos puritanos ingleses que ocuparam a América do Norte durante o século XVIII.