O incêndio no Museu Nacional, fato noticiado em todo o Brasil e no mundo, ocorrido em setembro de 2018, representou para a sociedade brasileira:
um fato isolado que, guardadas as devidas proporções, não deverá causar maiores impactos para o desenvolvimento e o estudo da cultura no País.
que o complexo arquitetônico do Museu Nacional não foi danificado, e o legado da presença portuguesa no Brasil, de valor inestimado, foi preservado, visto que a manutenção do prédio nos permite entender como se deu a presença europeia no País e compreender como se formou nossa sociedade.
que a forma como o fogo se alastrou no antigo prédio remete à precária preservação da história e memória nacional e que a sociedade brasileira não se identifica com a preservação do passado, por meio de museus e centros culturais, devido ao descaso das autoridades legalmente instituídas.
a perda de parte significativa da memória nacional, especialmente sobre o período republicano, quando foram preservadas fontes documentais, escritas e materiais sobre a transformação do império em república.
a destruição de boa parte de documentos sobre a história nacional, bem como colocou em xeque a política de preservação da história e memória nacional, visto que o material consumido pelo incêndio é de valor inestimável.