O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma padrão da língua, esse uso é inadequado, pois
contraria o uso previsto para o registro oral da língua.
contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto.
gera inadequação na concordância com o verbo.
gera a ambiguidade na leitura do texto.
apresenta dupla marcação de sujeito.
A questão aborda o uso de pronomes pessoais na norma padrão da língua portuguesa, utilizando uma tirinha de Luis Fernando Verissimo como base para a análise.
1. Análise da Tirinha:
2. Análise Gramatical (Norma Padrão):
3. Avaliação das Alternativas:
Conclusão: A inadequação do uso do pronome reto "eles" na frase "Vamos arrasar eles", segundo a norma padrão, reside no fato de que ele está exercendo a função de objeto direto, função essa que deveria ser desempenhada pelo pronome oblíquo "os" (resultando em "arrasá-los"). Isso contraria a distinção funcional entre pronomes retos (sujeitos) e oblíquos (objetos).
Pronomes Pessoais: Palavras que substituem ou acompanham substantivos, indicando as pessoas do discurso (1ª - quem fala, 2ª - com quem se fala, 3ª - de quem/que se fala).
Caso Reto: Atuam principalmente como sujeito da oração.
Caso Oblíquo: Atuam principalmente como complementos (objetos diretos, indiretos, etc.). Dividem-se em:
Função Sintática: O papel que um termo desempenha na estrutura da oração.
Regra abordada na questão: A norma padrão do português estabelece que pronomes retos (ele, eles, etc.) não devem ser usados como objeto direto, exceto em construções específicas (raras e não aplicáveis aqui). Para a função de objeto direto, usam-se os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, as).
Colocação Pronominal (ênclise): Quando o pronome oblíquo átono vem após o verbo (ex: massacrá-los). Com infinitivos terminados em -r, -s ou -z, estas consoantes caem e adiciona-se -l ao pronome (o(s)/a(s) -> lo(s)/la(s)). Ex: fazer + o = fazê-lo; arrasar + os = arrasá-los.
Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.