O homem encarou a diversidade cultural desde os primórdios de sua história. Isso porque acreditamos que embora o homem sempre tenha pensado e refletido sobre si mesmo e sobre os diversos povos com os quais tivesse contato, esses pensamentos sempre foram guiados por seu próprio modo de interpretar o mundo, ou seja, seus valores, crenças etc.
(FOUCAULT, 2000.)
Em meados do XVIII, a sociedade industrial foi suscitando no homem a necessidade de se colocar como objeto da ciência, como fazia com a natureza, mas somente a partir do século XIX que se erigiu um empenho na direção de formatar um discurso antropológico com certos métodos que ascendessem à ciência. Assim sendo, assinale a afirmativa correta.
A pesquisa de cunho antropológico, além de viver um intenso e expansivo movimento humanista na Europa, é a base ideológica para as grandes revoluções burguesas do período.
Essa percepção sobre o “outro” e sua cultura passa a atender modelos rigidamente elaborados, ou seja, àquelas categorias de análise cultural criadas ainda no seio das primeiras filosofias.
O pensamento de muitos homens sobre a natureza humana deixa paulatinamente o campo das especulações para se tornar cada vez mais metódico, segundo os preceitos da ciência da época.
A enorme diversidade da humanidade sobressaiu aos olhos dos homens como um fato digno de respeito e admiração, o que contribuiu para exaurir o preconceito, a xenofobia e outros conflitos sociais.
A atitude, que consiste em “acolher” para sua cultura, trazer para a condição de humanidade todos aqueles que não participam de nosso modo de pensar, ganha respaldo na ciência antropológica.