O herói revela-se ao mundo por seus trabalhos fabulosos. Pratica atos de coragem, salva pessoas e, muitas vezes, sacrifica a própria vida por uma causa maior que ele mesmo (...). Em nossa sociedade, era comum construir determinadas memórias enaltecendo os heróis. Mas também é possível construí-la (a memória) destacando ações, lutas e conquistas coletivas, como lutas por direitos iguais, direito à terra, saúde...
(Cabrini, Conceição. História temática: diversidade cultural e conflitos. Ensino Fundamental. 3ª Ed. Reform. São Paulo: Scipione, 2009. Coleção História Temática. Cap. Mito e memória histórica.)
Acerca do significado de “sujeito histórico” e do seu papel real na construção da história, é correto afirmar que
só se pode considerar o sujeito como de fato “sujeito histórico” caso sua ação gere mudanças efetivas e positivas para a construção de instituições sociais significativas ao estabelecimento da ordem social vigente.
o sujeito histórico, visto na história, é diferente daquele descrito na historiografia, pois essa, como meio oficial de transmissão de cultura às gerações vindouras, seleciona apenas os fatos realmente relevantes e coletivos.
o sujeito histórico, na verdade, representa cada ser humano em contextos históricos distintos com suas especificidades e características que, atuando em grupo ou isoladamente, produz ações para si e/ou para a coletividade.
as novas tendências historiográficas lançam a ideia de que só é válido o estudo das massas, do cotidiano e das mentalidades, invalidando, portanto, o conceito e a necessidade da existência de um “sujeito histórico” específico.