UP Demais Cursos 2018/1

Passo 1 – Genótipos da 1^a geração

O casal inicial apresenta os fenótipos A (pai) e B (mãe).

• Para nascer um filho com sangue O (quadrado “0” na 2^a geração) cada genitor obrigatoriamente contribuiu com um alelo O.
• Logo, os genótipos só podem ser \(A O\) (pai) e \(B O\) (mãe).

Passo 2 – Genótipo da filha do casal (fenótipo A)

O cruzamento \(A O\,\times\,B O\) gera, em partes iguais:

\[AB,\; AO,\; BO,\; OO\]

No resultado, o único genótipo que produz fenótipo A é AO. Portanto, a filha (fêmea A da 2^a geração) é necessariamente AO.

Passo 3 – Genótipo do cônjuge (fenótipo B)

O casal da 2^a geração formado pela mulher AO e por um homem de fenótipo B gerou dois filhos já conhecidos:

• Um filho A (quadrado A).
• Uma filha AB (círculo AB).

Para que exista um filho A, o homem B precisa ter contribuído com o alelo O; para existir um filho AB, ele também precisa portar o alelo B. Assim, seu genótipo só pode ser BO (não BB).

Passo 4 – Probabilidade para o indivíduo 1

Cruzamento definitivo:

\[\underbrace{A O}_{mãe}\;\times\;\underbrace{B O}_{pai}\]

Gametas da mãe: A ou O   •   Gametas do pai: B ou O

\[ \begin{array}{c|cc} & B & O\\ \hline A & AB & AO\\ O & BO & OO \end{array} \]

Genótipos (e fenótipos) dos filhos:

• AB – 25 %
• A (AO) – 25 %
• B (BO) – 25 %
• O (OO) – 25 %

Portanto, a probabilidade de o indivíduo 1 (quadrado marcado com “1”) apresentar tipo sanguíneo O é de 25 %.

Resposta: B