O fracionamento do império de Alexandre [da Macedônia] e as lutas internas que se seguiram trouxeram o enfraquecimento e a possibilidade de conquista romana, que se concretizaria nos séculos II e I a.C. [...] o resultado das campanhas de Alexandre foi a fusão da cultura grega com a oriental, transformando uma e outra numa nova forma de expressão, que se denominou helenismo.
(VICENTINO, 1997, p. 81).
O texto e os conhecimentos sobre a Antiguidade Clássica permitem afirmar:
O fracionamento a que o texto se refere resultou da divisão do império de Alexandre entre os povos bárbaros que habitavam a região do Mediterrâneo.
O helenismo rejeitou o pensamento filosófico grego, por considerá-lo incompatível com os projetos de expansão e dominação defendidos pelos macedônios.
O imperador Alexandre tornou-se célebre por aplicar a democracia ateniense como instrumento capaz de assegurar a unidade política e cultural do império.
A cultura helenística manteve a concepção clássica dos filósofos ceticistas que defendiam ser o homem “a medida de todas as coisas”.
O helenismo assimilou o despotismo oriental, prática política que considera inviolável a autoridade do governante.