O final do século XVIII assistiu ao surgimento do liberalismo econômico, uma nova teoria no campo da economia. A crise do Antigo Regime e a implantação e consolidação do modo de produção capitalista, através das Revoluções Burguesas e da Revolução Industrial, foram imprescindíveis para justificar sua manutenção.
Nesse contexto, pode-se afirmar:
A primeira escola econômica liberal foi o mercantilismo, que se opunha à interferência do Estado nos assuntos econômicos, que deveriam se processar de acordo com as leis da natureza.
A economia clássica, associada a Adam Smith, era comprometida com a permanência da interferência econômica do Estado, mesmo mantendo práticas liberais.
O liberalismo advogava o fim das barreiras alfandegárias e protecionistas, aplicando ao comércio internacional o livre-cambismo.
O sistema liberal se apoiou no sistema industrial de produção e no trabalho compulsório.
O sucesso do liberalismo pressupôs o incremento das atividades comerciais, através de companhias de comércio e do monopólio.