O figurino é um dos principais elementos constitutivos da visualidade cênica. A linguagem do vestuário revela significados, identifica posições ideológicas e hierárquicas. “O vestuário é comunicação”, conforme postulou Umberto Eco no texto de 1989: “O hábito fala pelo monge”. Para o ator Marco Nanini, é o figurino que dará subsídios: “o modo de andar, de sentar, os movimentos”. Considerando as afirmações anteriores, a função do figurino remete-se a:
Revestir o ator, tendo como principal interesse o ilusionismo decorativo.
Corresponder ao desejo do autor, cabendo ao ator a elaboração de signos expressivos.
Cooperar para a elaboração da personagem, além de comunicar e dar subsídios da narrativa ao público.
Servir de adorno, um mero adendo ao espetáculo, objetivando, assim, sua função para a visualidade cênica.