O excesso de peso e a obesidade aumentaram nas últimas décadas no Brasil, é o que aponta o mais recente levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. De acordo com o estudo, a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7% para 48,5%. O estudo retrata os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva.
Dois novos estudos, um realizado na França e outro nos Estados Unidos, revelam que a obesidade é a condição crônica que mais leva pessoas a serem hospitalizadas pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). (O EXCESSO, 2020).
Considerando-se a obesidade um fator de risco para outras enfermidades e um problema de saúde pública, é correto afirmar:
o padrão de beleza, na atualidade, veiculado pelos meios de comunicação, tem oportunizado um relaxamento do controle de peso no universo feminino.
a vida nômade, nos primórdios da civilização, proporcionava fartura de alimentos e, consequentemente, o excesso de peso.
políticas públicas implantadas no Brasil, como o Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno, têm contribuído para aumentar os índices de obesidade.
o Índice de Massa Corporea — IMC alto é um problema crônico que mais resulta em internação e necessidade de ventilação mecânica em pacientes portadores da Covid 19, que apresentam um maior número de marcadores inflamatórios no corpo.
o acesso a alimentos saudáveis, independentemente do aspecto quantitativo, é garantia do controle de peso.