O exame perinescrocópico realizado pelo perito criminal ainda no local de crime é de grande importância, uma vez que possibilita o esclarecimento de pontos relevantes para o entendimento da dinâmica dos fatos. Acerca dos procedimentos relacionados ao exame perinecroscópico, assinale a alternativa correta.
Quando se tratar de um cadáver de feto ou de recém-nascido, o perito criminal deve estar atento às seguintes medições: circunferência da cabeça; tamanho dos pés; distância crânio-caudal; distância crânio-podal; e tamanho do cordão umbilical.
O exame do cadáver deve ser dividido nas seguintes etapas, que devem ser impreterivelmente realizadas nessa ordem: 1ª etapa: exame específico do corpo; 2ª etapa: exame das vestes e adereços; e 3ª etapa: exame visual do cadáver.
Os peritos deverão classificar a morte como recente ou não recente aos exames, usando como parâmetro de corte o aparecimento da Circulação Póstuma de Brouardel (estado do corpo anterior ao aparecimento, morte recente; posterior, morte não recente).
Em caso de feridas na região da cabeça, jamais se deve realizar a tricotomia (raspagem dos pelos), para preservar ao máximo as características originais das lesões.
Deve-se ter em mente que os exames perinecroscópico e de necropsia são exames independentes, não sendo necessária interação entre os exames realizados pelo perito criminal no local e aqueles feitos pelo médico legista no Instituto Médico Legal (IML).