MACKENZIE 2013

“O Estado sou eu”, frase atribuída ao rei francês Luís XIV, traduzia o grau de centralização de poderes típica dos Estados absolutistas europeus. Tal forma de organização política destacava a figura do monarca como bem caracteriza a imagem acima. Assinale a alternativa correta que expressa o papel da monarquia absolutista.

O regente, ao aparecer publicamente com trajes suntuosos, exprimia a união entre o poder temporal e o espiritual, apoiado publicamente pelo Papa em cada aparição pública.

O monarca, ao se utilizar da pompa e da suntuosidade, sintetizava os anseios da própria nação e dos diversos grupos religiosos existentes no território francês.

A exposição pública da figura do monarca enfraquecia a nobreza e as tradições aristocráticas, ao mesmo tempo em que fortalecia os interesses burgueses.

O rei, ao simbolizar o próprio Estado francês, consegue articular o anseio do grupo mercantil em ascensão, articulando-os com os interesses da nobreza nacional.

Eliminar as revoltas camponesas francesas, recorrendo ao luxo e majestade configurados na imagem do monarca, garantia estabilidade a nação.

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Resposta

Resolução

Neste contexto de monarquia absolutista, o rei concentrava os poderes do governo e, ao mesmo tempo, representava tanto o poder político quanto o símbolo máximo do Estado. O lema “O Estado sou eu” atribuía ao monarca o papel de personificar a nação. A alternativa correta (D) destaca justamente essa capacidade de o rei unir interesses comerciais em ascensão aos projetos da nobreza, consolidando o poder real e a própria noção de um Estado centralizado.

Dicas

Reflita sobre o símbolo que o rei representava para a formação do Estado moderno.

Considere o papel da nobreza e da burguesia na França daquele período.

Pense em como o rei se tornava figura de unidade política e simbólica.

Erros Comuns

Acreditar que a legitimação do monarca vinha somente do Papa ou de uma única instituição religiosa, sem considerar a complexa rede de alianças internas.

Pensar que o rei atendia integralmente aos interesses da burguesia ou dos grupos religiosos, ignorando as concessões feitas à nobreza.

Interpretar a ostentação régia como somente forma de comunicação religiosa, sem perceber que era, sobretudo, uma estratégia de exaltação do poder estatal.

Revisão

Monarquia Absolutista: Forma de governo em que o rei detém total autoridade sobre o Estado, centralizando poderes legislativos, executivos e judiciários. Na Europa dos séculos XVI a XVIII, essa forma de organização se manifestou particularmente na França, com a figura de Luís XIV, o Rei Sol, que tornou-se símbolo máximo desse regime.

Mercantilismo e Nobreza: Durante o absolutismo, o Estado buscava fortalecer a economia por meio de práticas mercantilistas, alinhando-se com interesses burgueses (comerciantes) e, ao mesmo tempo, mantendo privilégios da nobreza, que acabava servindo a gestão centralizadora do rei.

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