O edema resulta do acúmulo de água nos compartimentos extracelulares. Um das causas do edema é a redução da proteína albumina na corrente sanguínea. O Kwashiorkor que significa "mal do 1° filho, quando nasce o segundo", indicando o aumento dos casos em que a criança mais velha foi desmamada (do peito materno) precocemente assim que seu mais novo irmão nasceu, deixando o irmão mais velho sem a fonte de proteínas, gerando edema, irritabilidade, anorexia, dermatoses ulceradas e hepatomegalia, causada pelo acúmulo de gordura no fígado.
Em condições de nutrição adequada, não ocorrem os edemas e as trocas nos capilares sanguíneos são realizadas devido:
a pressão osmótica que ocorre no sentido dos tecidos para os capilares que além de conduzir a água para o sangue permite a passagem de várias proteínas através da membrana para os tecidos periféricos.
a duas forças: a pressão hidrostática do sangue, a qual força a água através da parede dos vasos, e a força no sentido contrário, que é a pressão osmótica.
a duas forças: a pressão osmótica do sangue, a qual força a água através da parede dos vasos, e a força no sentido contrário, que é a pressão hidrostática.
a pressão hidrostática que força a passagem de proteínas dos capilares para os tecidos periféricos na região da porção venosa do capilar.
a pressão osmótica que força a passagem de água e proteínas dos capilares para os tecidos periféricos na região da porção arterial do capilar.
Para que o líquido intersticial não se acumule nos tecidos (edema) é necessário um equilíbrio entre duas forças que atuam nos capilares sanguíneos, conhecidas como forças de Starling:
• Extremidade arterial: PH > Pπ → ocorre filtração (saída de líquido).
• Extremidade venosa: Pπ > PH → ocorre reabsorção (retorno de líquido).
Quando a concentração de albumina cai (como no Kwashiorkor), a Pπ diminui, a reabsorção torna-se insuficiente e o líquido permanece no interstício, gerando edema.
Assim, em condições normais, as trocas capilares dependem justamente do balanço entre a pressão hidrostática (empurra água para fora) e a pressão osmótica (puxa água de volta), exatamente o que descreve a alternativa B.