O diagnóstico da pancreatite felina pode ser confundido com o de suas comorbidades e, na maioria dos gatos, os sinais clínicos permanecem vagos e inespecíficos. Assinale a afirmativa correta sobre essa doença.
Uma razão para o alto número de comorbidades em gatos com pancreatite é a anatomia digestiva única do gato. A maioria dos gatos possui apenas um ducto pancreático, que entra no intestino delgado através da papila duodenal maior, sendo essa abertura contígua ao ducto biliar.
A aparência de um pâncreas normal na ultrassonografia exclui pancreatite como diagnóstico diferencial, e alterações observadas no pâncreas podem ser devidas a outras doenças, como neoplasia ou hiperplasia nodular.
O envolvimento bacteriano parece ser mais comum em gatos com pancreatite crônica do que naqueles com pancreatite aguda e com doença hepática concomitante.
A alta ingestão de gordura na dieta, particularmente quando há baixa quantidade de proteína, é uma causa frequente de pancreatite no gato.
Idealmente, a imunossupressão com dexametasona deve ser usada quando houver confirmação histológica de inflamação neutrofílica no pâncreas, ou seja, pancreatite aguda ou aguda supurativa.