O diabetes melito é a principal disfunção endócrina que afeta aproximadamente 7% da população, com outros 2% a 3% de casos não diagnosticados. Em pacientes com idade de 60 anos ou mais, 20,9% de todas as pessoas nessa faixa etária sofrem de diabetes (aproximadamente uma em cinco). Cerca de 20,8 milhões de crianças e adultos sofrem de diabetes e contribuem com 225.000 mortes por ano. A classificação atual do diabetes inclui três categorias clinicas gerais; diabetes tipo 1, diabetes tipo 2, e diabetes gestacional (gravidez) (MISCH, 2008). A respeito do manejo do paciente diabético no consultório odontológico, é correto afirmar que:
A complicação mais séria para os pacientes diabéticos, durante os procedimentos odontológicos, é a hiperglicemia, que geralmente ocorre como resultado de um nível excessivo de insulina, drogas hipoglicêmicas ou ingestão inadequada de alimentos.
O estresse da cirurgia pode provocar a liberação de hormônios contrarreguladores, que comprometem a regulação da insulina e podem resultar em hipoglicemia e estado catatônico.
O protocolo de redução do estresse é recomendado em todos os pacientes, incluindo consultas pela manhã, jejum no café da manhã, redução da dor e ansiedade, tratamento em sessão única e possível sedação.
Os pacientes com baixo risco de complicações associadas ao diabetes são os assintomáticos e que apresentam um bom controle metabólico com seus níveis de glicose no sangue não inferiores a 150 mg/dL.
Fraqueza, nervosismo, tremor, palpitações e sudorese são sinais da hipoglicemia.