O Currículo Paulista (CP) historia as transformações de estrutura e organização do Ensino Fundamental desde 1961 e assinala que seu aumento para nove anos, a partir dos seis anos de idade da criança, em 2005, suscitou muitas discussões e demandou orientações do ministério da educação. Ao apresentar a proposta de trabalho com os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, o CP destaca que as características dessa “faixa etária demandam um trabalho no ambiente escolar que se organize em torno dos interesses manifestos pelas crianças, de suas vivências mais imediatas, para que, com base nessas vivências, elas possam, progressivamente, ampliar essa compreensão, o que se dá
de modo bastante desigual, dependendo dos contextos familiares das crianças, alguns deles com privação cultural”.
graças à consolidação da alfabetização que lhes permite ler textos de outros componentes curriculares e fazer avançar seus conhecimentos”.
por meio de uma abordagem lúdica, pois a criança de seis anos, recém saída da educação infantil, necessita de uma transição cuja duração é variável”.
de forma espontânea, bastando que o professor seja receptivo e incentivador da criança para que realize as atividades pedagógicas que ele preparou”.
pela mobilização de operações cognitivas, cada vez mais complexas, e pela sensibilidade para apreender o mundo, expressar-se sobre ele e nele atuar”.