O conservadorismo e a pós‐modernidade têm se apresentado como parte constituinte das estratégias presentes no conjunto da ofensiva neoliberal, tendo expressões na área da saúde, bem como na profissão do Serviço Social.
A afirmação que NÃO caracteriza uma reação conservadora no campo do Serviço Social, segundo Matos (2013), é:
O Serviço Social Clínico tem se apresentado a partir da proposta de profissionais de atendimento de caráter terapêutico, e pode se configurar como uma das expressões da reação conservadora ao Serviço Social.
A defesa de um saber específico do/a assistente social na saúde à luz das especialidades médicas conforma uma afirmação de identidade profissional.
Mesmo com o Projeto Ético‐Político, desde os anos 1990, correntes irracionalistas e da pós‐modernidade recuperam na profissão aspectos de sua gênese e história conservadoras.
A apropriação do Projeto Ético‐Político depende da defesa concreta dos seus princípios e valores pelos/as profissionais, bem como de elementos conjunturais e estruturais, sobre os quais a categoria não tem ingerência sozinha.
A reatualização da crise de identidade profissional estabelece dúvidas entre assistentes sociais e estudantes de Serviço Social sobre o objeto específico da profissão.