O conceito popular de que a hereditariedade é transmitida pelo nosso sangue reflete-se em vários termos comuns, como “ser do mesmo sangue”, “irmão consanguíneo” e “sangue real”. Mais uma vez, podemos buscar em Aristóteles a origem dessa crença equivocada, ainda assim aceita até o fim do século XIX pela maioria dos biólogos, inclusive Charles Darwin. Gregor Mendel teve um papel central na erradicação das velhas crenças sobre as características hereditárias e na consolidação do estudo da hereditariedade como uma ciência biológica.
(BRODY; BRODY, 2007, p.341).
Com base nas conclusões dos trabalhos com ervilhas-decheiro realizados por Mendel e que permitiram desenvolver uma nova compreensão sobre a hereditariedade, é correto afirmar:
Cada caráter é determinado por um par de fatores que se segregam na formação dos gametas e se recombinam ao acaso na fecundação.
Dois ou mais pares de fatores hereditários podem expressar as mesmas características em um fenômeno denominado de interação gênica.
Os genes não alelos podem agir de forma aditiva na expressão de uma única característica.
Os fatores hereditários localizados na porção não homóloga do cromossomo Y determinam uma característica genética exclusiva do sexo masculino.
Indivíduos que apresentam os dois tipos de aglutinogênios na membrana de suas hemácias não poderão apresentar aglutininas espalhadas no plasma do seu sangue.
Gregor Mendel demonstrou, em seus experimentos com Pisum sativum, que os caracteres hereditários são controlados por pares de fatores (hoje chamados genes/alelos) que:
Essas duas conclusões constituem, respectivamente, a 1ª Lei de Mendel (lei da segregação) e parte da 2ª Lei (distribuição independente). A alternativa que expressa exatamente esses princípios é a letra A.