O comércio triangular, ou comércio em triângulo, é um termo histórico que indica o comércio organizado entre três portos ou regiões.
Sobre as relações da América portuguesa com a África e a Europa é INCORRETO afirmar:
Era um conjunto de relações entre produtor e distribuidor, comprador e vendedor, dominante e dominado, assumindo qualquer um desses continentes uma posição de relevo em qualquer um desses níveis de contato.
O vértice europeu desse imenso conjunto de cadeias de trocas comerciais assenta nas principais potências navais e políticas do Velho Continente: Itália, Inglaterra, França, Espanha e Portugal.
Os escravos africanos eram, de fato, a mola principal dessa rede comercial que favorecia a economia europeia, pelos lucros que rendiam aos países negreiros e, também, para o sistema de produção das colônias mineiras e de plantação das Américas.
Da Europa partiam embarcações carregadas de produtos manufaturados, como armas de fogo, rum, ferro, joias de pouco valor, entre outros artigos de menor valor comercial.
Neste contexto, a análise gira em torno das relações comerciais do chamado comércio triangular, envolvendo o deslocamento de escravizados africanos para a América, a produção agrícola e de minérios na América para o abastecimento europeu e o envio de manufaturados da Europa para as outras colônias. Cada continente, contudo, ocupava um papel específico: a Europa dominava e comandava o comércio; a América Portuguesa produzia bens que enriqueciam os intermediários europeus; já a África fornecia força de trabalho escravizada. A afirmativa (A) é que comete um equívoco ao sugerir que qualquer um dos continentes poderia assumir qualquer papel, o que não é historicamente acurado. Assim, ela é a alternativa incorreta.
O comércio triangular descreve a cadeia de trocas comerciais entre Europa, África e Américas, na qual escravizados africanos eram levados para o continente americano, enquanto a Europa fornecia manufaturas e recebia produtos coloniais. A base dessa organização residia na exploração econômica e na dominação política por parte das principais potências europeias.