O censo realizado em 2000 pelo IBGE revelou que 81,2% dos brasileiros vivem em área urbana. As cidades não são iguais em todas as partes do mundo. No Brasil, toda sede de município é considerada cidade, independente do tamanho da população e da densidade demográfica do local.
Sobre a urbanização brasileira podemos afirmar:
A população brasileira se concentra na região costeira, numa estreita faixa de terra que vai do Oceano Atlântico até cerca de 200 km em direção ao interior, onde se encontram as cidades mais populosas do país: Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Cuiabá e Belém.
A urbanização brasileira representa um dos aspectos da transição de uma economia agrário-exportadora para uma economia urbano industrial, fato que ocorreu no início do Século XIX, quando a indústria se tornou o setor mais importante da economia nacional.
O Estatuto da Cidade, aprovado em 2001, estabelece diretrizes gerais da política urbana, no sentido de definir o significado da função social da cidade e da propriedade urbana.
O processo de urbanização tem contribuído para o aumento da natalidade, uma vez que as pessoas passaram a se casar mais cedo, trazendo como conseqüência uma prole mais numerosa.
O fenômeno do surgimento das megalópoles, aglomeração urbana resultante de uma conurbação de duas metrópoles globais de um mesmo país, se encontra restrito ao hemisfério norte.