O cartum a seguir faz referência a uma possível cena do cotidiano de uma família da pré história. O que passa a produzir sentido nessa forma de comunicação é o contexto em que a cena é registrada séculos depois.
Acerca do teor humorístico e da mensagem relacionada ao estudo do passado contido no cartum, é correto afirmar que:
a ausência da escrita impossibilita qualquer forma de conhecimento do passado das sociedades ágrafas, pois toda a produção artística da pré-história deve ser concebida como aspectos artísticos e não voltados como História
a vida dos seres humanos da pré era cercada de mitos, e as pinturas registradas em abrigos rochosos nem sempre rememoravam o que de fato ocorreu, devendo ser analisada como registro artístico de um período da humanidade e não como memória do passado.
a arte rupestre deve ser interpretada como uma forma de reconhecer o passado meio da cultura material, percebendo aspectos da vida dos seres humanos registros de cenas do cotidiano ou de menções a rituais que faziam parte do imaginário dos seres humanos que viveram em períodos anteriores ao surgimento da escrita.
compreendida como parte da história da humanidade, as pinturas rupestres fazem parte do acervo de compreensão das dinâmicas sociais das sociedades pretéritas e, de acordo com a visão marxista materialista da História, devem ser compreendidas como elementos que comprovam a luta de classes desde os períodos mais remotos da humanidade.
os elementos contidos nos registros arqueológicos, apesar de serem extremamente significativos como a compreensão das transformações técnicas e tecnológicas da sociedade e até mesmo da dinâmica social desses grupamentos humanos, não devem ser incorporados como fontes históricas, pois estão associados a aspectos culturais e enquadrados como patrimônio cultural imaterial e não como elementos associados à legitimação do percurso histórico humanidade.