O cartão magnético é um recurso indispensável nas transações bancárias, ou mesmo para ingressar em determinados locais. A tarja de um cartão é composta de partículas magnéticas à base de ferro espalhadas por uma película. Cada partícula magnética se assemelha a uma pequena barra (bastonete) muito estreita, com aproximadamente 0,50µm de comprimento. No momento em que o cartão magnético é lido, a máquina eletrônica descodifica os dados do cartão. As “cabeças” de leitura consistem em pequenas espiras que identificam o comprimento do bastonete magnético pela força eletromotriz induzida quando o cartão é movimentado (ou quando as “cabeças” de leituras são movimentadas), interpretando o código binário gravado no cartão. Se os dados conferem, a transação bancária, ou a liberação da catraca, é concretizada. A força eletromotriz induzida nas pequenas espiras na “cabeça” de leitura é consequência da:
indução eletrostática.
conservação da carga elétrica.
atração (ou repulsão) entre os polos magnéticos.
variação do fluxo do campo magnético.
atração (ou repulsão) entre as cargas elétricas.
Numa leitora de cartão magnético, o campo magnético das partículas na tarja varia em relação à pequena espira da cabeça de leitura à medida que o cartão se move. Segundo a Lei de Faraday-Lenz, toda variação de fluxo magnético que atravessa uma espira induz nela uma força eletromotriz (f.e.m.). Portanto, a origem da f.e.m. detectada pela cabeça de leitura é a variação do fluxo do campo magnético.
Dessa forma, a alternativa correta é a letra D.
Quando o fluxo magnético (produto do campo magnético pela área efetiva atravessada e pelo cosseno do ângulo entre eles) que perfura um circuito varia, surge uma força eletromotriz induzida proporcional à rapidez dessa variação:
\[\varepsilon = -\,\dfrac{\mathrm d\Phi_B}{\mathrm dt}\]