O capim-elefante apresenta muitas vantagens como fonte de energia. Além do curto período de colheita e de não precisar de solos ricos em nutrientes, esse vegetal pode produzir energia térmica através da queima da biomassa, tal como pode produzir etanol celulósico, um biocombustível, gerado a partir da extração e da fermentação do açúcar da celulose. Outra característica do capim-elefante é a baixa relação carbono/nitrogênio, o que é bastante útil para a alimentação de gados, mas não o é para o uso como combustível. Por isso, modificações genéticas têm sido testadas com a finalidade de aumentar a relação carbono/nitrogênio, o poder calorífico e a fixação de nitrogênio atmosférico, aspectos que melhorarão a eficiência do capim-elefante como combustível.
A energia contida em um combustível é diretamente proporcional ao seu poder calorífico, daí a importância do conhecimento dessa propriedade para sua avaliação como insumo energético. Por ser uma espécie de alta produção de biomassa com elevado percentual de fibras e lignina, o capim-elefante é uma excelente fonte alternativa de matéria-prima combustível para geração de energia.
(O CAPIM-elefante apresenta..., 2017).
LOPES, Everton. Disponível em:http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/2209/n/capim_energetico. Acesso em: 25 nov. 2017.
A partir das informações do texto e em relação ao processo de formação do etanol celulósico, é pertinente afirmar:
Ocorre no citoplasma, sem a necessidade de uma compartimentação citoplasmática.
É dividido em três etapas e depende da presença de orgânulos bioenergéticos específicos.
O produto final é energético e utilizado para síntese da glicose, sem a necessidade de água.
Prescinde da glicólise e utiliza compostos inorgânicos como aceptores finais de hidrogênio.
Depende do oxigênio para proporcionar o aproveitamento total da energia contida no alimento.