UERJ 2020/2

O BRASIL SOB A LAMA

 

O Brasil viveu, na última semana, um pesadelo. O país ainda chora os 110 mortos e mais de 200 desaparecidos deixados pela avalanche de lama da sexta-feira passada, dia 25 de janeiro, em Brumadinho (MG), causada pelo rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Vale. A tragédia tem um precedente muito próximo, também no Estado de Minas Gerais, em Mariana. Em 5 de novembro de 2015, o rompimento de duas paredes de contenção na represa da Samarco matou 19 pessoas e deixou um irreparável rastro de destruição ambiental.

É assombroso constatar que, mais de três anos depois, o Brasil continua debatendo sobre os mesmos problemas que ocasionaram a primeira tragédia. Mais ainda, que durante todo este tempo nada tenha sido feito para melhorar a segurança de tais instalações. É terrível também ver como uma parte da sociedade continua demonizando a fiscalização ambiental e militando em uma dicotomia cega e antiquada entre preservação e desenvolvimento econômico.

Adaptado de brasil.elpais.com, 01/02/2019.

 

NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO SEM PROTEÇÃO AMBIENTAL

 

O desastre de Brumadinho é uma boa oportunidade para refletir sobre uma visão muito disseminada no Brasil de que a proteção ambiental é um entrave ao desenvolvimento. Muitos acreditam que devemos desenhar políticas econômicas sem analisar suas consequências ambientais. Isso está profundamente equivocado. Os livros de economia das melhores universidades do mundo já não falam mais de crescimento sem considerar os seus impactos ambientais, que no passado eram tratados como simples “externalidades”

Na visão antiga, qualquer forma de extrair minério é boa porque faz a economia crescer. Não entra nessa perspectiva a análise do custo das vidas e da degradação ambiental decorrente de desastres como os de Brumadinho ou Mariana. Se os órgãos ambientais tivessem exigido maiores investimentos da Vale na segurança das barragens antes de conceder a licença, isso teria sido visto como um “entrave ambiental”.

VIRGÍLIO VIANA

Adaptado de brasil.elpais.com, 16/03/2019.

 

Nos textos são apresentados alguns dos significados dos desastres humanos e ambientais causados pelo rompimento de barragens de rejeitos de mineração em Mariana e Brumadinho.

 

Os desastres mencionados indicam a permanência do seguinte critério na relação entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental:

a

valorização da ocupação laboral 

b

primazia da acumulação capitalista 

c

racionalização da produção industrial 

d

retomada da desregulamentação estatal

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