PUC Campinas 2020

O Brasil custou a ganhar o primeiro papel no teatro da expansão ultramarina de Portugal. Útil, promissora, mas não essencial, a posse do Novo Mundo não foi durante todo o século XVI, e nem nos inícios do século seguinte, a principal arma econômica ou simbólica a sustentar a potência portuguesa. Ainda em 1648, o padre Antônio Vieira escreveu um arrazoado a pedido de D. João IV em que aconselhava a entrega de Pernambuco aos holandeses visando a preservação do Estado da Índia portuguesa, pela ‘pouca consideração que tem Pernambuco com tudo isto’, diante do que se tinha na Ásia: a conversão de ‘tantos reinos e impérios regados com o sangue de tantos mártires’ (...)”.

(Adaptado de: DORÉ, Andréa. Antes de existir o Brasil: os portugueses na Índia, entre estratégias da Coroa e táticas individuais. História (São Paulo), v. 28, n. 1, 2009, p. 169-189)

A expansão ultramarina de Portugal deve ser compreendida no contexto
a
do imperialismo lusitano, uma vez que Portugal tinha possessões na África, na Ásia e no continente americano, contando com a burguesia comercial mais poderosa e influente, política e militarmente, da Europa.
b
do mercantilismo, processo histórico de ampliação dos mercados no qual Portugal teve inegável pioneirismo, em virtude de sua precoce unificação garantida pela Revolução de Bragança, que expulsou os muçulmanos da Península Ibérica.
c
do início do capitalismo comercial, quando surgem potências marítimas europeias, Portugal e Espanha, cujos reis, com o apoio das burguesias nacionais, se empenham na busca pela descoberta de novas rotas e territórios, com vistas à aquisição de metais preciosos e matérias-primas rentáveis, como as especiarias.
d
do metalismo, política de extração e acúmulo de ouro pelos Estados nacionais recém-constituídos na Europa, os quais, a exemplo da Inglaterra, investiam esse capital adquirido no desenvolvimento industrial a fim de ampliarem as exportações e obterem melhores resultados em sua balança comercial.
e
da União Ibérica, período em que Portugal e Espanha se unem por meio de casamentos que asseguram o poder ao Reino de Castela, patrocinando largamente as expedições marítimas a partir das técnicas e do conhecimento desenvolvido na Escola de Sagres.
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C
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Tom
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Sarah
Formanda em Medicina
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