“O atentado terrorista contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, as guerras no Afeganistão e no Iraque, duas guerras ainda inconclusas, mas, de fato, perdidas pelos Estados Unidos, a crise imobiliária, a insolvência do Lehman Brothers e o abalo do sistema financeiro dos Estados Unidos, e a crise econômica e financeira que abala a União Européia marcaram a primeira década do século XXI. Em meio a tais acontecimentos, o Brasil emergiu não apenas como potência econômica, mas também como potência política global, ao lado da Rússia, Índia e China, o grupo denominado BRIC, que tende a mudar a correlação de forças na ordem internacional.”
(Revista Carta Capital /Edição especial, 16 jun. 2010).
Dentro dessa perspectiva de transformações socioeconômicas no mundo atual, o Brasil precisa estar preparado para enfrentar os imensos desafios que se delineiam no século XXI. A partir dessa premissa, é CORRETO afirmar que
a diplomacia brasileira não atendeu às solicitações feitas pelo governo dos EUA em mediar o acordo com o Irã sobre a questão do enriquecimento do urânio.
somente o Brasil e a Rússia, dentre os países emergentes, não dispõem de armas nucleares.
ações bem sucedidas, por parte do Brasil, de retirada das bases militares norte-americanas de países da América Latina podem ocasionar retaliação.
países de largas fronteiras, com grandes espaços econômicos e geopolíticos, podem vir a ser os principais atores da política internacional.
os índices de crescimento da população brasileira continuam muito elevados, o que implica pressão sobre os recursos.