O ano de 2000 se foi, o século XX terminou e o mundo não acabou, contrariando pessoas e seitas que acreditavam no “fim dos tempos”. Contudo, esses aspectos milenaristas e messiânicos não foram privilégios de tempos recentes. Pelo contrário, eles são recorrentes na história da humanidade.
Esses movimentos, que se traduziram por vezes em levantes que ameaçavam o status quo vigente, foram sempre vistos com desconfiança e duramente reprimidos. Um teólogo no século XVI, Martinho Lutero, assim se expressava sobre uma dessas revoltas então em curso:
“Este é o tempo do gládio, da cólera e não o tempo da graça. Assim, caros senhores, livrainos; extermineis e aqueles que tem poder ajam (...). Ferir, estrangular, secreta ou publicamente, e fazê-los lembrar-se de que não há nada mais virulento, daninho e diabólico do que um homem revoltado.”
Martinho Lutero se referia aos
Taboristas.
Nestorianos.
Arianistas.
Nicolaístas.
Anabatistas.