Nossa capacidade visual depende primordialmente do cristalino, uma espécie de lente dos nossos olhos. Essa estrutura tem suas limitações. Nas melhores condições, não podemos enxergar, a olho nu, nada menor do que dois décimos de milímetros, o que equivale a 200 micrômetros. Para observar objetos nessa escala micrométrica, temos que fazer uso de microscópios, desde os mais simples, como os utilizados em laboratórios escolares, até os mais sofisticados microscópios eletrônicos. Todos esses microscópios usam algum tipo de sistema de lentes para convergir luz visível (lentes ópticas) ou feixes de elétrons (lentes magnéticas) e formar uma imagem em um plano focal perceptível a olho nu.
(SANTOS, 2012)
Em 1982, foi apresentado um modelo de microscópio sem lente. O equipamento passou a ser conhecido como microscópio de tunelamento com varredura — STM, porque se baseia no efeito túnel, propriedade que permite que o elétron atravesse um material.
A figura representa o esquema básico do princípio de funcionamento de um microscópio, que alicerçou o desenvolvimento de outros dispositivos com grande variedade de possibilidade de interação com o mundo nanométrico.
Sobre o funcionamento desse dispositivo, com base nos conhecimentos de Física, é correto afirmar:
O funcionamento do microscópio composto é equivalente a um sistema óptico constituído por uma lupa associada a uma lente convergente posicionadas convenientemente.
A imagem real A’B’ conjugada pela lente objetiva é o objeto virtual em relação à ocular.
A lente ocular forma uma imagem real da imagem formada pela lente objetiva.
A lente objetiva tem função de uma lupa no sistema óptico.
A ampliação fornecida pelo microscópio é igual a y”y’.