PUC-Campinas Direito 2016

Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. (...) Já o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista

na literatura romântica. Na segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravidão.

 

(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37)

No sistema colonial português, o trabalho compulsório indígena

a

foi empregado em pequena escala nas missões e em regiões onde não se dispunha de outra mão de obra, até a expulsão da Companhia de Jesus, no século XVII, momento em que a Coroa Portuguesa regulamentou essa forma de exploração.

b

mostrou-se menos vantajoso aos proprietários de terras, nas grandes lavouras, considerando, entre outros fatores, as rebeliões e fugas frequentes, favorecidas pelo conhecimento da região e a eficácia do tráfico negreiro no abastecimento de mão de obra.

c

assumiu formas distintas ao longo do processo de colonização, sendo empregado sistematicamente nas Entradas e Bandeiras mediante acordos entre brancos e indígenas, os quais previam a divisão das riquezas eventualmente encontradas.

d

causou grande polêmica ao longo do período colonial principalmente quando se tratava de escravidão, prática combatida por jesuítas como José de Anchieta e André João Antonil, que defendiam que sequer os negros deveriam ser escravizados.

e

existiu na forma de trabalho semi-servil, com o consentimento da Igreja, quando se entendia que os indígenas da região não poderiam ser “pacificados” ou catequizados sem uso da força, ou seja, quando se praticava a chamada Guerra Santa.

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B
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