Nos anos 1970, Kenneth Cooper revolucionou o mundo esportivo dizendo que o meio- termo entre a caminhada e a corrida era o segredo da saúde. Na virada do século, todo mundo apertou o passo e passou a correr, literalmente, atrás de qualidade de vida. Agora, médicos pedem calma e indicam a caminhada como fonte da juventude. Mas, muita gente pensa que andar é exercício para velhos, convalescentes. Não é. Assim como a corrida não é para todos e está longe de ser “democrática”, como entusiastas gostam de repetir. “Há preconceito em relação aos caminhantes, porque vivemos em um mundo no qual o desempenho é colocado acima até da saúde. Quem vive em um ritmo alucinado de treinos, sem acompanhamento, está sujeito a lesões inerentes à corrida, além de ficar estressado por carregar o peso de sempre estar no pico de sua performance. E desgastante”, afirma José Rubens D'Elia, educador físico e fisiologista do exercício.
Disponível em: www.educacaofisica.com.br. Acesso em: 13 jan. 2013.
Ao buscarem melhor desempenho físico, muitos praticantes exageram e começam a praticar a corrida sem acompanhamento, colocando a saúde em risco.
Nesse sentido, o texto é um alerta para compreender a importância de
praticar exercícios intensos, uma vez que um bom desempenho físico deve estar acima da promoção da saúde.
respeitar os limites físicos individuais na prática de exercícios, preocupando-se mais com a manutenção da saúde.
acelerar o ritmo de treinamento, procurando atingir o máximo de sua performance na busca de uma vida mais saudável.
considerar que todos podem seguir um ritmo intenso na prática de exercícios, a fim de conseguir um bom desempenho.