IFPE 2018

No sistema público de saúde, esperar é quase parte do protocolo. Na prática, significa que o SUS realiza bem menos consultas do que poderia. Segundo o Fisc Saúde 2016, o Brasil apresentou uma média de 2,8 consultas por habitantes no ano de 2012, o 27º colocado entre os 30 países. Taxa muito inferior ao dos países mais bem colocados: Coreia do Sul (14,3), Japão (12,9) e Hungria (11,8). Segundo o pesquisador, Oswaldo Yoshimi Tanaka, diretor da FPS da USP, não mudou muito desde então. “Infelizmente, a demanda é maior do que a oferta. Desde 1988, incluímos no SUS 90 milhões de novos usuários, mas continuamos gastando apenas US$ 400 por habitante/ano.”

SOBRINHO, Wanderley. Falta de médicos e de remédios: 10 grandes problemas da saúde brasileira. Uol notícias. Disponível em:<https://noticias.uol.com.br/saude/listas/falta-medico-e-dinheiro-10-grandes-problemas- da-saude-no-brasil.htm?cmpid=copiaecola>. Acesso em: 12 maio 2018 (adaptado).

Segundo o IBGE, no ano de 2012 a população do Brasil era de 200 milhões de habitantes. Se considerarmos que do ano de 2012 até o de 2018 o gasto por habitante/ano do Brasil em saúde foi se reduzindo à metade a cada ano, e que a quantidade de habitantes cresceu, aproximadamente, 1,5 milhões por ano, o gasto por habitante/ano em saúde no Brasil e a população do Brasil, em 2018, são, respectivamente, iguais a