No reinado de D. José I, de Portugal, tendo à frente Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal, houve um esforço de reorganização do Império português, com o estímulo ao desenvolvimento econômico e maior racionalização da exploração das colônias. Tendo em conta esses objetivos, foi constituído, em 1751, o Estado do Grão-Pará e Maranhão, e, em 1757, o Diretório dos Índios, que consistiu na
imposição aos povos americanos da lei de escravização da mão de obra indígena, elaborada pelo governo português.
suspensão do processo de cristianização das nações indígenas de toda a colônia do Brasil, com a finalidade de evitar a destruição de seu modo de vida.
aliança dos missionários cristãos com as autoridades políticas locais e metropolitanas, com o objetivo de vencer as tribos guerreiras e rebeldes.
política governamental de comercialização dos produtos colhidos pelas tribos na floresta assim como das peças do artesanato indígena.
abolição da administração política e econômica dos povoamentos indígenas pelos missionários cristãos, fato que lhes permitia exercer o controle sobre a mão de obra dos nativos.