No regime escravocrata brasileiro é importante observar que os sujeitos escravizados mantinham laços de solidariedade, associações religiosas e redes de sociabilidade, portanto eram agentes de sua história. Ao rigor do cotidiano violento que lhes impunham os senhores escravocratas, esses sujeitos, como forma de reação, praticaram
fugas em massa o que causou um sério prejuízo aos donos de fazendas de café, que contavam com a vigilância de capatazes e a cumplicidade de contrabandistas de escravos para seu controle parcial.
insurreições, fugas individuais e coletivas, assassinato de feitores e senhores, o que favoreceu a formação de quilombos ou mocambos, sobretudo após o surgimento do quilombo de Palmares.
roubo de produtos da fazenda que terminavam por ser vendidos na cidade por escravos que viviam “sobre sí”; o resultado das vendas era revertido para as irmandades de homens negros e santas casas de misericórdia.
fugas para as matas localizadas em áreas pantanosas, como forma de dificultar a captura pelo capitão-domato; além disso, os negros contavam com a ajuda dos índios catequizados na formação de quilombos.
contrabando de café para os navios negreiros vindos da África, utilizando-se o resultado da venda para a compra de alforrias e a aquisição de armamentos para a defesa dos quilombos.