Texto II
[...] o estudo de gramática não é um caminho conveniente para desenvolver o desempenho na leitura e na escrita (muito menos na fala). Outra coisa que a gramática não deveria ser é um instrumento de ensino normativo. Aqui, sua ação tem sido mais que inútil, tem sido desastrosa.
O grande perigo é transformar a gramática – uma disciplina já em si um tanto difícil – em uma doutrina absolutista, dirigida mais ou menos exclusivamente à “correção” de pretensas impropriedades linguísticas dos alunos. A cada passo, o aluno que procura escrever encontra essa arma apontada contra sua cabeça: “Não é assim que se escreve (ou se fala)”, “Isso não é português” e assim por diante.
(PERINI, Mario A. Gramática descritiva do português. São Paulo: Ed. Ática, 2003. p.33)
Considere o Texto II para responder às questões 19 a 20.
No final do primeiro parágrafo, para marcar a ideia de uma ação que se prolonga no tempo, o autor reitera a forma composta de um tempo verbal. Assinale a alternativa correta.
pretérito perfeito do indicativo.
pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
pretérito perfeito do subjuntivo.
pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo.