No final da década de 20, o cientista inglês Frederick Griffth realizava pesquisas com o pneumococo. A forma virulenta do pneumococo (Streptococcus pneumoniae) é encapsulada por uma cobertura gelatinosa que impede que nossas células de defesa a reconheça e a destrua. Pneumococos mutantes que não possuem essa cápsula não são patogênicos. Os pneumococos virulentos são conhecidos como forma S e os não virulentos, como forma R, devido às aparências lisa (smooth) e rugosa (rough) de suas colônias em cultura. Em 1928, Griffith fez uma descoberta surpreendente. Ao injetar em camundongos uma mistura de pneumococos R vivos e S mortos pelo calor, o experimento resultou na morte da maioria dos camundongos. Mais surpreendente foi o fato de o sangue dos camundongos mortos conter pneumococos S vivos.
Disponível em: <http://scienceblogs.com.br/meiodecultura/files/2011/02/bact_transf_exp_3.png> Acesso em: 15 maio 2017.
Considerando-se essas informações e com base nos conhecimentos sobre seres vivos, conclui-se que a existência de cepas S, vivas no coração dos camundongos mortos, após a introdução de cepas desse tipo, porém mortas, misturadas com cepas não virulentas, deve-se à
aquisição, a partir do meio, da parede celular da forma virulenta pela forma não virulenta.
transformação de cepas não virulentas em virulentas, após adquirir o material genético da forma nociva.
condição favorável no interior do camundongo, proporcionando a mutação da não virulenta em virulenta.
transformação da forma não virulenta em virulenta por conjugação antes da mistura dos dois tipos de cepas.
existência de cepas-virulentas que suportaram a temperatura elevada quando submetidas a essa condição.