No extremo norte, a especiaria, a famosa droga do sertão, encontrava pela frente não a procura nos mercados do consumo, mas os meios de transporte que eram escassos. Embora a busca ou colheita da droga fosse incentivada pelo poder público, os que com ela mercadejavam não obtinham os rendimentos excessivos ou mesmos satisfatórios para uma vida menos difícil.
(Arthur Cézar Ferreira Reis. “O comércio colonial”. In: A época colonial, vol. 2, 1960. Adaptado.)
Em vista dessas condições econômicas coloniais na metade do século XVIII, o marquês de Pombal, ministro do rei D. José I,
entregou a direção do trabalho econômico, político e social da região à Companhia de Jesus.
abriu os portos da região aos comerciantes e aos navios das nações amigas de Portugal.
reservou ao Estado metropolitano a exploração do conjunto dos produtos florestais.
concedeu o monopólio do comércio da região à Companhia do Grão-Pará e Maranhão.
permitiu, por meio de um decreto, a escravização da mão de obra indígena para o trabalho na floresta.