No experimento retratado, Lavoisier colocou mercúrio puro aquecido em uma retorta (A), com um longo tubo (B) ligado a uma redoma (E), contendo ar, em um recipiente que também contém mercúrio (R). Durante 12 dias aqueceu a retorta, que estava sobre um forno (N), notou que um óxido vermelho de mercúrio se formava. Quando não havia mais pó vermelho formado, Lavoisier observou que cerca de um quinto do ar na redoma havia sido utilizado e que o gás remanescente não suportava a vida ou a queima. Lavoisier chamou este de azote (Do grego 'a' e 'zoe' = sem vida). Ele removeu o óxido vermelho de mercúrio, com cuidado, e aqueceu-o em uma retorta semelhante, obtendo exatamente o mesmo volume de gás que desaparecera no último experimento. Ele descobriu que este gás fazia as chamas queimarem brilhantemente, e pequenos animais estavam ativos nele, como Joseph Priestley notara em seu experimento. Finalmente, ao misturar os dois tipos de gás, ou seja, o gás restante na primeira experiência, e o que fora conseguido no segundo experimento, ele obteve uma mistura semelhante ao ar em todos os aspectos. Em seus experimentos, Lavoisier analisou o ar em dois constituintes: um que sustenta a vida e a combustão, e era equivalente a um quinto em volume de ar, que ele chamou de oxigênio (grego, oxus = ácido, gen = gera), e os outros quatro quintos, que ele chamou de azote. Este último gás é, agora, chamado de nitrogênio.
Acerca do assunto tratado no texto e do próprio texto, julgue o item:
O mesmo óxido vermelho de mercúrio obtido na reação executada por Lavoisier pode ser obtido a partir da pirólise do nitrato de mercúrio.