No decorrer do tempo geológico, apenas uma porcentagem muito pequena das espécies que um dia habitaram a biosfera terrestre preservou-se nas rochas. Muitas espécies surgiram e desapareceram sem deixar vestígios.
Em rochas muito antigas, não são encontrados vestígios de animais atuais, o que sugere que eles apareceram muito depois. Porém, nessas camadas antigas, são encontrados restos de animais que não existem mais, o que poderia indicar que se extinguiram.
Os vestígios de organismos que existiram no passado e se mantiveram preservados, como pedaços de troncos de árvores, conchas, ossos, dentes, cascas de ovos, esqueletos e carapaças são denominados fósseis.
O modo de fossilização pode ser determinado por vários fatores como, por exemplo, a rapidez do soterramento e da decomposição bacteriológica, após a morte dos organismos; a composição química e estrutural do esqueleto e as condições químicas, que imperavam no meio ambiente durante esse processo.
Assim, quando um organismo morre e suas partes moles são decompostas, as partes duras, como os ossos, ao longo do tempo, podem ser encobertas por camadas de sedimentos, sofrendo fossilização.
Como base nessas informações, é correto afirmar que
os fósseis representam os restos preservados somente dos animais que viveram no passado.
os fósseis evidenciam que todos os organismos existentes no passado desapareceram sem deixar vestígios.
as camadas de rochas mais antigas apresentam fósseis dos seres vivos atuais, evidenciando que eles se extinguiram.
os registros fósseis se formaram apenas a partir de organismos que, depois de mortos, foram totalmente decompostos.
os fósseis podem ser originados a partir de organismos que, depois de mortos, sofreram decomposição, e suas partes duras foram preservadas.