No contexto de surgimento da Sociologia, a partir das mudanças sociais provocadas pelo capitalismo e pela produção fabril do século XIX, a divisão do trabalho social se constituiu como um tema de grande relevância nas obras desenvolvidas por Karl Marx e Émile Durkheim. Tema este que nas abordagens destes dois pensadores é tratado através de perspectivas teóricas diferentes. Dentre as alternativas abaixo, é INCORRETO afirmar que:
A divisão social do trabalho, para Durkheim, gera necessariamente desigualdades e desintegração social entre os indivíduos.
Para Marx, a divisão do trabalho social, ao longo da história da sociedade ocidental por ele investigada, gerou relações sociais constituídas de desigualdades que acarretaram o processo histórico da luta de classes sociais.
Considerando a abordagem de Durkheim, a divisão do trabalho social produz processos de diferenciação social no contexto da sociedade moderna importantes para a integração entre os indivíduos.
Para Durkheim, a divisão do trabalho por diferenciação é a condição primordial da existência de uma esfera de contratos sociais nas sociedades modernas.
A divisão do trabalho, na sociedade capitalista, é decorrente de processos históricos de exploração dos trabalhadores e acumulação de capital que reproduzem e tendem a ampliar as desigualdades sociais.